
O que podemos aprender com o e-commerce americano
Nossos vizinhos americanos podem nos ensinar muitas coisas!
O e-commerce brasileiro está melhorando a cada dia. A partir do momento que mais lojas virtuais abrem, que mais pessoas compram pela internet e que novos estudos e pesquisas são lançados, é natural que os e-commerces se desenvolvam. Uma prova de que estamos melhorando é a quantidade de vendas efetuadas no ano passado. No total, tivemos um faturamento de R$ 41,3 bilhões no e-commerce brasileiro apenas em 2015.
Apesar desse sucesso todo, ainda temos muito o que aprender. Os Estados Unidos, por exemplo, tiveram um faturamento de US$ 305 bilhões no ano passado. Sim, sim… sabemos que não dá para comparar (ainda!) o Brasil e os EUA quando o assunto é loja virtual, por uma série de motivos. Mas podemos sim olhar para os nossos vizinhos e aprender em que tópicos eles mandam bem e no que devemos melhorar.
Separamos aqui 3 áreas que são dominadas pelos Estados Unidos e que nós ainda podemos aprender. Confira!
Omnichannel
Se tem uma coisa que as marcas americanas realmente dominam é o omnichannel. Elas já entenderam que os consumidores adoram estar conectados em diversos canais ao mesmo tempo, sejam eles on ou offline. Por isso, as lojas de lá já estão acostumadas a criar ações para esse público. Ao entrar em uma loja física dos Estados Unidos o consumidor se depara facilmente com ações e descontos especiais se ele baixar o aplicativo da marca. Ele também é incentivado a comprar pela internet um determinado produto que não encontrou presencialmente (algumas marcas até disponibilizam tablets para que o consumidor possa realizar a compra online enquanto ainda está na loja física).
O Brasil está caminhando nesta direção, mas ainda precisa aprender muito com os norte-americanos (fica aí a dica para você que tem loja física e virtual).
Frete
O frete no Brasil ainda é um tópico que precisa de muita atenção. Infelizmente, precisamos lidar com greve dos Correios, preços altos e problemas de logística (neste texto, já comentamos sobre o assunto). Metade das reclamações na justiça contra as lojas virtuais estão relacionadas à entrega das encomendas, de acordo com a pesquisa da ABComm.
Os Estados Unidos são um exemplo de organização quando o assunto é logística. A Amazon, por exemplo, conta com um serviço que entrega, em poucas horas, o produto encomendado!
Conversão
1% é o índice de conversão bom do Brasil. Nossos vizinhos norte-americanos, por sua vez, apresentam uma conversão de 3%.
Essa discrepância acontece por uma série de fatores, como problemas no meio de pagamento, clientes que mudam de ideia após já terem colocado os produtos no carrinho, layouts complicados de entender, etc.
Na sua opinião, lojista, o que acha que ainda pode melhorar no e-commerce brasileiro?